A capacidade de julgar e escolher, na nossa opinião e na de todas as pessoas com quem realmente nos identificamos, parte de um principio que se denomina de fundamentação. Assim, quem julga ou escolhe, à partida fundamenta a sua decisão, caso contrário o seu julgamento ou escolha não possui qualquer valor ou significado, não passando de um simples pronunciar de palavras ou actos inúteis para o que quer que seja.
Deve ser constrangedor para certas pessoas quererem insinuar algo, e não ter factos que o comprovem ou justifiquem. Nesse caso, até entendo certos pontos de vista bem como as opiniões vindas do anonimato. O anonimato cria um certo conforto e liberdade no poder de expressão, mas também cria situações de calúnia, mentira e insuficiência mental, …
Quando no longínquo ano de 1994 (século passado) se reuniram as pessoas que estavam ao leme das Instituições existentes na Freguesia de Carlão juntamente com o executivo da Câmara Municipal de Alijó e celebravam um protocolo de utilização do Edifício da Casa de Cultura de Carlão, um memorando de boas práticas nada levava a crer que no ano de 2010 (século XXI), se viesse a verificar tamanha falta de educação e de civismo por parte do senhor presidente do Centro Social e Recreativo e Cultural de Carlão, mudando a fechadura do edifício da Casa de Cultura, vedando assim a sua utilização ao Rancho Folclórico de Carlão que ficou sem espaço para ensaiar.
Portugal assistiu hoje a uma manifestação de pobreza cultural, cultura é muito mais que obras de arte, datas históricas e folclore é um conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, regras morais, costumes etc. À partida, é um direito reconhecido na Constituição.