O IC5 É CONSIDERADO “UMA
JANELA DE OPORTUNIDADES” PARA A REGIÃO TRANSMONTANA
Foi pensado como um eixo
estruturante que permitisse ligar o litoral norte ao interior do país. É uma
estrada bastante importante para a região transmontana porque vem
"desencravar" vários municípios cujas acessibilidades se classificam
actualmente abaixo do medíocre
O IC5 é considerado pelos
autarcas da região como uma via "estruturante" e há muito reclamada
pelos concelhos do nordeste interior. Vai ligar o concelho de Miranda do Douro
ao nó da futura autoestrada transmontana, junto ao Alto do Pópulo, no concelho
de Alijó.
A abertura do IC5 poderá “em
muito” potenciar o turismo da região, considerado a sua “principal” indústria,
poderá trazer "desenvolvimento económico" aos concelhos por onde
passa, já que os aproxima do litoral.
Como é uma via que não terá
portagens, poderá ser uma alternativa para quem se desloca ao sul do distrito
de Bragança e para o IP4. O IC5 vai desencravar toda a parte sul do distrito de
Bragança e criar novos desafios. No entanto, fica pendente a sua ligação com
Espanha, já que será uma das portas de entrada de espanhóis em Portugal, apesar
de o itinerário terminar a cerca de 10 quilómetros da fronteira.
Esta nova via rodoviária é “um
acto de justiça para com as populações que há muitos anos ansiavam por esta
ligação”, a importância desta nova via não é só no aspecto rodoviário, mas
também na competitividade que se acredita que vai trazer á região do ponto de
vista económico e social.
Novas acessibilidades são uma
forma de canalizar investimento para a região, pois acredita-se que irão criar
um conjunto de oportunidades, pois torna a região mais competitiva, mais
atractiva e serve as suas populações nas suas múltiplas necessidades.
No entanto o território tem que
saber depois aproveitar estas oportunidades, é importante que os agentes económicos
tenham a capacidade e a criatividade para aproveitar estas novas
infra-estruturas e tirarem delas o máximo potencial e serem agentes de dinamização
económica da região.
O IC5 vai permitir ligar Murça e
Alijó a Miranda do Douro, mas também articular na zona de Vila Flor com o IP2
entre Bragança e a A25, aproximando assim o Nordeste Trasmontano.
Uma obra que irá permitir uma
melhoria das condições de circulação há muito aguardada pelas populações do
concelho de Alijó.
Boa Viagem a todos e conduzam com
prudência.
Sejam justos e agradeçam ao José Sócrates!
ResponderEliminarE pronto aí está, mais uma estrada, mais uma inauguração e nós todos contentes, mais uma via"estruturante", que vai "desencravar" não sei o quê?É assim à vinte,à trinta anos.Nós gostamos de alcatrão de cimento, os políticos sabem disso e por isso os " bons " são aqueles que fazem muitas obras,obras são sinónimo de votos.É por isso hoje há estradas a mais, há cimento a mais,há dívida a mais, e Portugal está assim.Investiu-se em cimento,investiu-se em alcatrão e continuamos a ser os mais atrasados da Europa. E o que é que se investiu na educação, na justiça na cultura,nas pessoas?! O IC-5 é bonito,é bom,mas as pessoas já lá não estão,ou cada vez estão menos porque as escolas vão fechando,os centros locais de saúde também,os correios a mesma coisa,etc.etc.Como dizia o Miguel Portas os políticos preocupam-se com as massas mas esquecem-se das pessoas.
ResponderEliminarPS-Apesar de tudo acho que esta estrada é muito importante sobretudo para concelhos como a Carrazeda,Vila Flor,Alfândega da Fé,Mogadouro e Miranda do Douro,que não tinham nenhuma ligação digna com o Litoral,se calhar muito mais importante que a auto-estrada para Bragança e muitas outras que se fizeram por aí.
Numa altura de crise coloca-se tudo em causa. Concordo que se gastou muito dinheiro mal gasto, mas esta via, tal como o IP2 ou o IP4 não o são certamente. Admito até, que se fosse eu a mandar, optaria antes por "reciclar" o IP4, que sairia mais barato, quer ao estado quer ao utilizados. Agora que era necessário proporcionar a estes concelhos uma via digna do séc XXI, isso era. Como podem os produtos destes concelhos chegarem ao mercado a preços competitivos quando do IP2(Vilariça) a Miranda do Douro iam em mais de 2h de viagem e muito combustível gasto em sobe e desce? Convém não esquecer que nos dias de hoje os custos de transporte representam tanto ou mais que os custos de produção. Com tendência a agravar-se com os combustíveis sempre a subirem.
EliminarQue dizer da A16, entre Cascais e Belas (140milhões de euros para 23km)? E da A21 para os políticos irem até à Ericeira a banhos? Da A10, da A13, da A17 etc.. Essas sim dispensáveis. Será assim tão anormal que se gaste 300milhões de euros para fazer o IC5?
O estado tem obrigação de criar as condições para o desenvolvimento, isto não quer dizer que aconteça. Porque depende da população. Mas se reparar nas últimas décadas, que cidades do interior tiveram maior desenvolvimento? Curiosamente as que tiveram acesso as melhores vias de comunicação.
Há um velho ditado que diz, “podemos levar os cavalos ao rio, mas não podemos obriga-los a beber a água”. O estado é isso que tem de fazer, proporcionar.
Por último, o plano das estradas do IP2 que tem 25 anos, finalmente foi executado. Bem haja Sócrates apenas por isso, não me interessa se existiram outros interesses por trás(espero que não), o que interessa é que ele fez força e impôs que o IP2 e o IC5 fossem de uma vez por todas para a frente. Como transmontano que sou, tenho pena e vergonha, que o PDS tenha ganho com mais de 65% em Bragança e Vila Real, creio que até foi a zona do país com maior percentagem. Não por Sócrates em si, mas por respeito e agradecimento, por algo que o PSD enquanto governo nunca fez: olhar para e por Trás-os-Montes. E como recompensa, o túnel do Marão está parado. Enquanto outras obras continuam...
Agradecemos porquê?Foi ele que pagou?
ResponderEliminarMais vale tarde,do que nunca!È verdade que as pessoas já là não estão ,mas agora podem voltar.A crise também afectou os urbanos.Quem quiser regressar as aldeias ,agora pode fazê-lo pois a região já possui estruturas rodoviárias para a expansão de muitos negócios.Bem ajas JOSE SOCRATES....
ResponderEliminarSócrates amigo o povo está contigo!!!
ResponderEliminarEsta estrada vai passar a chamar-se IC Sócrates, em homenagem ao político que fez justiça aos transmontanos.
ResponderEliminarQue eu saiba, José Sócrates não pagou nada! E neste momento nem impostos paga em Portugal! Eu estou a pagar bastante e os meus filhos e netos vão continuar a pagar. Provavelmente nenhum deles o irá utilizar. Mas a bem do principio da solidariedade intergeracional e territorial, nem eu nem eles fugiremos a isso.
ResponderEliminarNormalmente os políticos quando mandam fazer grandes obras é a pensar nos votos que irão receber nas eleições a seguir, ou então, para beneficiar algum grupo económico ou alguém em particular.Neste caso para granjear votos não seria já que por aqui poucos já há,as pessoas já cá não estão,se também não foi para beneficiar o construtor(Mota-Engil)ou o explorador da obra (Ascendi) do mesmo grupo económico.Se não foi por um motivo, nem por outro então o José Sócrates terá algum mérito e honra lhe seja feita.
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