domingo, 11 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO 2012

Que o Natal não seja apenas uma comemoração, o Natal simboliza nova vida, pois nele comemoramos o nascimento do Homem que modificou a nossa maneira de ver o mundo.

Trazendo-nos amor e esperança.

É tempo de renovarmos a Fé em Cristo Ressuscitado, e abrirmos o coração para receber quem amamos e transformar assim a vida num eterno Natal. Que a bênção do Senhor ilumine os nossos corações e que a esperança do ano novo abra um espaço infinito de realizações nas nossas vidas.

Feliz Natal e Bom Ano Novo 2012

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PERDA DA CLASSIFICAÇÃO DE PATRIMÓNIO MUNDIAL NÃO É ADMITIDA

Governo admite rever todo o processo face aos riscos da construção da barragem no Tua

O Governo não descarta a hipótese de rever todo o processo de construção da barragem de Foz Tua e garante que a única coisa que neste momento não é admitida é a possibilidade de a UNESCO vir a retirar a classificação de Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro.

"Tem que ser uma decisão muito ponderada e assumida em bloco, e o Governo pondera analisar e avaliar toda a situação." Foi com estas palavras que o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, se referiu ontem à possibilidade de travar o projecto de construção da polémica obra, durante uma entrevista à RTP Informação. Questionado sobre se o Governo admitia a possibilidade de fazer parar a obra, Viegas foi taxativo: "A única coisa que o Governo não admite é perder a classificação."
Deixando claro que falava em nome do Governo, o secretário de Estado da Cultura respondia assim aos diversos organismos que durante o dia de ontem pediam a suspensão das obras, reagindo à divulgação pelo PÚBLICO de um documento da UNESCO que aponta para um "impacto irreversível" com a construção do empreendimento hidroeléctrico.
Reconhecendo que o relatório – que chegou ao Governo português já em Agosto, mas que foi mantido em confidência – "aponta riscos, irregularidades e danos", Viegas deixou também que claro que a situação é melindrosa e que ele próprio já havia alertado para a mesma na Assembleia da República.
"Tudo isto se teria evitado", disse ainda, "se tivessem sido ouvidos os organismos da cultura, designadamente o Igespar e a delegação regional da Cultura do Norte." Dirigiu também duras críticas à actuação do Governo de José Sócrates. "O projecto foi aprovado quando o cimento era tudo. Foi uma decisão apressada que marcou o Governo anterior", acusou, deixando entender que está agora a ser feito um esforço para tentar adaptar o projecto para reduzir ao mínimo o impacto paisagístico.
Neste sentido, também a EDP informou que estão a ser feitas alterações, a cargo de Eduardo Souto Moura. A contratação deste prestigiado arquitecto tinha sido anunciada já no início de Novembro, deduzindo-se que terá sido já uma consequência do relatório, que era então desconhecido.

Chuva de críticas

A divulgação do documento desencadeou ontem uma chuva de críticas à barragem e ao risco que comporta para a classificação da UNESCO para a região. O partido Os Verdes agendou já para amanhã um debate parlamentar sobre a matéria, recorrendo à prerrogativa de agendamento potestativo, e exigiu também a ida ao Parlamento do secretário de Estado da Cultura.
O Bloco de Esquerda exigiu a suspensão da obra, dizendo que é "uma completa leviandade" e "um projecto ruinoso", o mesmo acontecendo com as organizações ecologistas Quercus e GEOTA. "Esperamos que o Governo procure pesar se é mais importante para o país o Douro como Património Mundial ou a barragem do Tua", disse à Lusa uma representante da Quercus, Susana Fonseca, enquanto o presidente do GEOTA, João Joanaz de Melo, reforçava a ideia de que, "do ponto de vista da política energética, a obra é perfeitamente inútil".
Também a associação dos empresários de turismo do Douro manifestou a sua preocupação face ao risco para a classificação da paisagem do Alto Douto Vinhateiro. "Nós defendemos o património, claramente", disse o presidente da associação, José António Fernandes, igualmente citado pela Lusa. A favor da obra, só mesmo presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, para quem "agora que já estão em obra e que a paisagem está escavada é que vêm pôr em causa o empreendimento".

Objectivo é aproveitar 70% da potência hídrica nacional

A barragem da Foz do Tua, que começou a ser construída este ano e tem entrada em actividade prevista para 2015, é um dos oito empreendimentos que constam do Plano Nacional de Barragens com "elevado potencial hidroeléctrico".
Na altura em que lançou o novo plano, em 2007, o objectivo anunciado pelo Governo era elevar o aproveitamento da potência hídrica para a produção de electricidade dos actuais 46% para 70% em Portugal.
Em causa está diminuir a dependência energética do exterior, nomeadamente as importações de gás natural utilizado na produção de electricidade, e reforçar o peso de energias renováveis no contexto nacional. Aliás, as barragens de tipo reversível, como é o exemplo de Foz do Tua, servem também como uma espécie de "armazenamento" para uma parte da energia produzida pelas eólicas, quando essa não está a ser consumida. Situada próxima da confluência entre os rios Tua e Douro, Foz do Tua é a barragem que tem prevista uma maior produção de energia (350 GWh por ano). Não é, no entanto, o maior investimento: aponta-se para a aplicação de 339 milhões de euros pela EDP em Foz do Tua, num plano com um total de 1,9 mil milhões (excluindo Padroselos).
O objectivo do Governo de José Sócrates era avançar para a concessão de dez barragens (ver mapa), mas os concursos para Pinhosão e Almourol ficaram desertos. Três projectos ficaram nas mãos da EDP: Foz do Tua, Fridão e Alvito, as duas últimas com conclusão prevista para 2016.
A Iberdrola ficou com quatro barragens (Padroselos, Daivões, Alto Tâmega e Gouvães), a concluir apenas em 2018. E, dois anos antes, espera-se que termine Girabolhos, concessionada pela também espanhola Endesa.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SCUT: PORTAGENS NA A24 COMEÇAM A SER COBRADAS

O Governo aprovou o decreto-lei que permite a cobrança de portagens nas SCUT do Algarve, da Beira Interior, do Interior Norte e da Beira Litoral/Beira Alta, que garante a criação de um regime de discriminação positiva. O decreto-lei que introduz as portagens nestas quatro auto-estradas prevê ainda “um regime de discriminação positiva para as populações e para as empresas locais, em particular das regiões mais desfavorecidas, que beneficiam de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas de portagem”. Deste modo, as pessoas singulares e colectivas com residência ou sede na área de influência destas auto-estradas ficam isentas do pagamento de taxas de portagem nas primeiras 10 transacções mensais efectuadas e beneficiam15% de desconto nas seguintes.
A introdução de portagens na auto-estrada A24, que atravessa o distrito de Vila Real, é uma «medida injusta», que pode levar ao encerramento de mais empresas dessa zona, O pagamento na A24 vai agravar as dificuldades do tecido económico no distrito, que viu encerrar 6000 pequenas e médias empresas nos últimos três anos, do sector do comércio tradicional e restauração.
Em funcionamento em toda a sua extensão desde Junho de 2007, a Scut, que liga Viseu à fronteira em Chaves, passará a ser paga quatro anos depois. Ao longo dos 155 quilómetros da A24 foram já instalados 13 pórticos para o pagamento electrónico.
É um desastre para o nosso distrito, que substancia graves consequências em termos da nossa actividade económica e também ao nível social. O país só é justo quando tratar de forma diferente aquilo que é diferente. O país não é igual e julgo que tomar uma decisão geral sem ter em conta as especificidades de cada território, não é justo nem é solidário. As portagens vão reduzir os horizontes que a construção da A24 trouxe à região de fronteira e vão provocar uma redução de tráfego, o que leva a duvidar da eficácia económica desta medida.

BARRAGEM DO TUA PODE FAZER DOURO DEIXAR DE SER PATRIMÓNIO MUNDIAL


A construção da barragem de Foz Tua pode levar à perda da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da UNESCO, de acordo com um relatório citado pela edição desta quarta-feira do jornal Público.
De acordo com um relatório elaborado por um uma associação de profissionais da conservação do património, a Icomos, a construção da barragem do Tua terá "um impacto irreversível e ameaça o valor excepcional universal que é o fundamento da classificação da UNESCO". 
A Quercus já pediu ao Governo que pondere o que é mais importante para o país, o Douro como património mundial ou a barragem do Tua, face à possibilidade da UNESCO retirar a classificação devido ao impacto da barragem.
"Esperamos que o Governo procure pesar o que é mais importante para o desenvolvimento do país: se uma barragem ou se a classificação de património mundial da Região do Douro, até em termos de impacto turísticos", disse à Lusa a membro da associação ambientalista Quercus Susana Fonseca.

Por outro lado o presidente da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) diz que a classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da Humanidade não pode ser um pretexto para que nada se faça neste território.
"Não se pode criar uma reserva aqui. É preciso criar condições para as pessoas que cá vivem, senão podemos vir a ter uma reserva sem habitantes", afirmou Artur Cascarejo, também presidente da Câmara de Alijó, concelho onde está a ser construído o paredão da Barragem de Foz Tua.
Hoje o jornal Público cita um relatório, elaborado pela associação Icomos, que refere que a construção da barragem terá "um impacto irreversível e ameaça o valor excepcional universal [que é o fundamento da classificação da UNESCO".
O autarca disse desconhecer este relatório, mas lembrou que, antes de se iniciar a construção da barragem, foi necessário proceder a uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) e aprovar o Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAP).
"Agora que já estão em obra, que a paisagem está escavacada, é que vêm por em causa o empreendimento", questionou o autarca. Artur Cascarejo recordou os aspectos negativos da barragem com a perda de "uma beleza ambiental", mas sublinhou as contrapartidas positivas decorrentes deste projecto, nomeadamente para o seu concelho.
Segundo o autarca, o empreendimento está a criar 1500 postos de trabalho, o alojamento em Alijó está praticamente esgotado e, nos últimos tempos, até abriram novos restaurantes no concelho.
Entre as contrapartidas para a região pelos impactos da barragem está também a criação de uma agência de desenvolvimento regional, em parceria com as cinco autarquias da área de influência do empreendimento, nomeadamente Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Mirandela, no distrito de Bragança, e Alijó e Murça, no de Vila Real.
São cerca de 20 milhões de euros que, segundo Artur Cascarejo, vão ser investidos no empreendedorismo local, em obras com vista ao desenvolvimento deste território e na preservação ambiental.
A barragem de Foz Tua faz parte do Plano Nacional de Barragens. Este empreendimento deverá estar concluído em 2015 e representa um investimento de 305 milhões de euros.
A EDP estima também que esta obra vá gerar quatro mil postos de trabalho, directos e indirectos.
Por fim, o autarca disse estranhar que, antes de cada aniversário da classificação do Douro, que se assinala a 14 de Dezembro, surjam sempre notícias sobre o risco de desclassificação ou de repreensões por parte da UNESCO.
A Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património, realizou em Abril uma visita ao local e elaborou, a pedido do Governo português, um relatório sobre as consequências da construção da barragem.
Num relatório concluído no final de Junho e remetido ao governo português em Agosto, a Icomos aponta os impactos negativos e graves da construção do empreendimento e sublinha que o Estado português não adoptou todos os procedimentos a que está obrigado perante a UNESCO no processo de análise e aprovação do projecto da barragem.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

ALIJÓ: ATENTADO AMBIENTAL NA FREGUESIA DE CARLÃO

O jornal regional "A Voz de Trás-os-Montes" fez referencia ao caso da retirada ilegal de grandes quantidades de saibro de terrenos públicos pela empresa Mota Engil, na edição de 1 de Setembro de 2011.





ALIJÓ: ATENTADO AMBIENTAL NA FREGUESIA DE CARLÃO


Também o jornal regional "Noticias de Vila Real" tinha feito referencia ao caso da retirada ilegal de grandes quantidades de saibro de terrenos públicos pela empresa Mota Engil.


GNR LEVANTA DOIS AUTOS DE CONTRAORDENAÇÃO À MOTA-ENGIL POR EXTRAÇÃO ILEGAL DE INERTES EM CARLÃO

A RTP, no seu site, citando a Agência LUSA, informa que a GNR vai levantar dois autos de contra ordenação à construtora Mota-Engil por extracção de inertes em dois locais não licenciados na localidade de Carlão, concelho de Alijó, disse hoje à Lusa fonte daquela força policial.

A LUSA ouviu Miguel Rodrigues, Vereador do PSD, relativamente a este atentado ambiental, já que o alerta para a ilegalidade foi dado precisamente pelos Vereadores Sociais Democratas na Câmara de Alijó.


 
O Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) de Peso da Régua recebeu uma denúncia e após se deslocar a Carlão verificou a existência de dois locais de extracção de inertes não licenciados. O saibro estaria a ser utilizado nas obras de construção do Itinerário Complementar 5 (IC5).

A Agência Lusa tentou obter uma reacção por parte da empresa, o que não foi possível até ao momento.

Segundo a GNR, vão agora ser levantados autos de contra-ordenação à construtora Mota-Engil, que serão enviados para as entidades competentes. Um será encaminhado para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), por se tratar de uma extracção em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), e o outro para o município de Alijó, já que a extracção estava a ser feita em local onde o licenciamento cabe ao município.

O auto de contra-ordenação referente à área REN pode ir dos 30.000 aos 70.000 euros, enquanto que o outro pode variar entre os 2.493 aos 44.891 euros.

A GNR está ainda a investigar outras entidades que são suspeitas de extracção de saibro naquele local o que, a confirmar-se, levará ao levantamento de mais autos de contra-ordenação.

O alerta para a situação em Carlão partiu dos vereadores da oposição na Câmara de Alijó, que levaram o assunto a reunião do executivo camarário em meados de julho, tendo, posteriormente, a autarquia feito seguiruma denúncia para o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).



Miguel Rodrigues, vereador do PSD, fala num "atentado ambiental" resultante da "abertura de uma enorme cratera".
Em Carlão, no acesso para a Senhora da Cunha, começou a ser visível a partir de meados de Julho, "uma enorme saibreira, de onde foram já retiradas grandes quantidades de saibro, perante a ausência de fiscalização das entidades públicas responsáveis".

"A extracção de saibro, tal como de qualquer outro inerte, está sujeita a processos de regulamentação muito exigentes. Esta exploração não obedeceu a qualquer tipo de licença", salientou.

O vereador salientou que se trata de uma "actividade que gera fortes impactos ambientais e que, exercida ilegalmente, se revela altamente lucrativa".

O responsável referiu que, entretanto, teve a informação de que as máquinas já não estão no local.

No entanto, exige que sejam "apuradas responsabilidades" e a "recuperação ambiental" do espaço em causa. 

GNR LEVANTA DOIS AUTOS DE CONTRAORDENAÇÃO À MOTA-ENGIL POR EXTRAÇÃO ILEGAL DE INERTES EM CARLÃO

Alijó: GNR levanta dois autos de contraordenação à Mota-Engil por extração de inertes em locais não licenciados.

 

06 de setembro de 2011, 15:15
Alijó, 06 set (Lusa) -- A GNR vai levantar dois autos de contraordenação à construtora Mota-Engil por extração de inertes em dois locais não licenciados na localidade de Carlão, concelho de Alijó, disse hoje à Lusa fonte daquela força policial.
O Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Peso da Régua recebeu uma denúncia e após se deslocar a Carlão verificou a existência de dois locais de extração de inertes não licenciados. O saibro estaria a ser utilizado nas obras de construção do Itinerário Complementar 5 (IC5).
A Agência Lusa tentou obter uma reação por parte da empresa, o que não foi possível até ao momento.

terça-feira, 26 de abril de 2011

NOTICIA JORNAL "NOTICIAS DO DOURO"

Artigo publicado no Jornal "Noticias do Douro" n.º 3827 de 22 de Abril de 2011.

"Foi escola de Salasar...
por ordem dos socialistas do executivo de Alijó
passou a Casa Mortuária..."


in Noticias do Douro

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CASA MORTUÁRIA INAUGURADA.


No passado dia 17 de Abril, a Aldeia de Carlão, acolheu as cerimónias da inauguração da Casa Mortuária.
A cerimónia de inauguração contou com a presença do Vice - Presidente da Câmara Municipal de Alijó, da presidente da Junta de Freguesia de Carlão.
A bênção deste novo espaço, há muito ansiado pela população e que resultou da readaptação do edifício onde outrora funcionou uma das salas da escola primária e telescola desta localidade, esteve a cargo do pároco da aldeia.
Não concordamos com a conversão do edifício da antiga escola em Casa Mortuária consideramos esta ideia “desadequada”, as antigas escolas eram “centros de vida”, devendo a sua futura utilização respeitar esse passado e apenas na absoluta ausência de alternativas serem considerados outros fins, como Casas Mortuárias.
Em Carlão existia alternativa, no adro da igreja existe um espaço para esse fim.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA


A Páscoa cristã celebra o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a vitória sobre a morte depois da sua morte por crucificação.
Somente o sacrifício de Jesus Cristo dá sustentação a um mundo que, não obstante sua maldade,
Na ressurreição de Jesus Cristo há a inversão da polaridade da vida. O paradigma "viver antes, morrer depois", em Jesus Cristo é substituído por "morrer antes, viver depois". A real densidade da vida é aquela que Jesus Cristo conquista na sua ressurreição. O ressuscitado tem uma vida que não morre mais. A vida na sua plenitude exige a morte; somente depois de morrer é possível viver verdadeiramente. Permanece alvo da misericórdia e graça de Deus.
Quem vive preso ao paradigma antigo: "viver antes, morrer depois", está preso a uma qualidade de vida finita, contida nos limites da mortalidade.
Aquele que vive sob o novo paradigma da ressurreição: "morrer antes, viver depois", encontra e desfruta a verdadeira e real dimensão da vida.
Seguir a Jesus Cristo é colocar os pés na rota da vida eterna. Quem sabe que a plenitude da vida está para além do túmulo, que fica vazio na ressurreição, saberá viver aqui e agora além dos limites do morrer, terá a verdadeira vida desde já, pois Jesus Cristo prometeu: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente".
Que, na Páscoa, a nossa fé seja revigorada pela certeza de que Cristo ressuscitou e está entre nós!
Páscoa é dizer sim ao amor e á vida; é investir na fraternidade, é lutar por um mundo melhor, é vivenciar a solidariedade, é momento de união, parar para reflectir. Jesus morreu e ressuscitou para mostrar ao mundo o verdadeiro sentido da Vida, desejamos assim uma Pascoa Feliz.

domingo, 10 de abril de 2011

NA ANTIGA ESCOLA FUTURA CASA MORTUÁRIA

A população de Carlão há já anos que tem a pretensão de dispor de uma casa mortuária que responda às necessidades da população.
Entendem os habitantes da aldeia que Carlão merece um local condigno para velar os seus mortos.
As Casas Mortuárias estão próximas, por norma, de uma Igreja ou de um cemitério e não paredes-meias com habitações, ou locais de grande concentração de pessoas como o local onde se localiza a antiga Escola e futura Casa Mortuária, nas imediações da futura Casa Mortuária realiza-se a feira, realizam-se os eventos musicais e arraiais da festa, situa-se o parque infantil e situa-se o polivalente onde todos os fins-de-semana e em épocas de tempo ameno se concentram todos os dias jovens e espectadores para praticarem futebol.
Sobre o fim a dar à antiga Escola, os moradores dizem que o edifício deveria ser recuperado para outros fins, uma ideia considerada satisfatória por todos.
Recorde-se que o anúncio da construção da futura Casa Mortuária foi feito durante a campanha política de 2005 pelo actual executivo da Junta de Freguesia de Carlão e na campanha política de 2009 até surgiram cartazes com o que seria o projecto da futura Casa Mortuária de Carlão
Pretende-se que a Casa Mortuária seja um edifício que traduza o respeito e a mágoa da ausência, que encerra a celebração da morte e propicia a reflexão na vida, em momentos de pesar requer-se a maior dignidade e contenção.